Taxistas revoltados <br>em Lisboa
A Federação Portuguesa do Taxi (FPT) e a Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros (ANTRAL) solicitaram, segunda-feira, uma reunião com carácter de urgência ao presidente do Conselho de Administração da TAP com o objectivo de pedir esclarecimentos sobre o acordo que a companhia aérea celebrou com a firma americana Uber, detentora de uma aplicação informática que gere serviços de transporte de passageiros.
Na missiva, as associações representativas do sector do táxi afirmam desconhecer «que licenciamento foi concedido» à Uber «para efectuar, à margem da lei do acesso e exercício, transporte de passageiros em Portugal» e informam Fernando Pinto que «existem táxis, mais do que suficientes, a operar em Lisboa e a oferecer serviços de transporte de passageiros que se deslocam para o Aeroporto e aí chegam».
A FPT e a ANTRAL dão ainda a conhecer ao presidente do Conselho de Administração da TAP que, actualmente, «está a ser trabalhado, com variadas entidades, sob condução da Câmara de Lisboa, um projecto de regulamento para melhor funcionamento da praça de táxis do Aeroporto de Lisboa».